A Lei do silêncio


Mudo.
Nenhum pio.
Um minuto, um segundo atrás se falava.
Agora, nenhum pio.
Havia barulho, choro, riso.
Havia cantiga de ninar.
Havia música alta.
A alma gritava de paixão pela vida.
O coração susurrava de amor.
De repente o silêncio.
Imposto.
Sem negociação.
Lei!
Mudo.Nenhum pio.

Comentários

HIPOLYTUS disse…
A mudez pesa sobre nós, como o chumbo atirado sobre o populacho em épocas de sisudez imposta.
Gosto do burburinho da multidão. Ele, me dá o gozo de estar vivo.
Tudo é pertinente, até a impertinência dos que ousam impor vontades vãs aos puros de coração.
Calado! Nenhum pio! Caramba, essas palavras perpassam a minha'lma como a perfurante adaga na ponta de uma baioneta.
Vou gritar. Vou propalar ao mundo
a minha canção de paz e amor e silêncios impostos haverão de ter lugar e o mundo finalmente pertencerá: "aos puros de coração".
Beijos. Cheiros e queijos.
Bellinha disse…
Kellita!

Amei o texto! Amei o blog!

Estarei sempre por aqui pra saber como anda a minha amiga querida...

Apesar de longe... estarei sempre por perto! (Vc sabe, ne..)

Take care, poderosa!
Um bjo imenso